sabemos usar saudade e saudades mas não sabemos como sabemos isso. essas palavras nos sabem mais do que nós a elas. saudade de comer chokito pela primeira vez, quando fui ao jardim botânico com a escola; saudades de você e de te abraçar; saudades de quando a tia pola me comprou dois queijos quentes no macabi; saudade de tomar coca-cola no gargalo com o meu pai; saudades de uma festa de arrombar o gargalo do culote, tipo de festa que aliás sempre detestei; saudades de acreditar; saudade da bahia, de salvador com a milena e a sarah, comendo polvo num boteco; saudade dali, ó; saudades sem ser “de” alguma coisa; saudade do brasil, saudades do brasil. vou por aí fazendo novas amigas nas brenhas: janaína, voltar a ver o rosto da cátia, o sorriso misterioso da maria, o topete charmoso da marcy.