acordo sozinha, mais cedo. cozinha, suco de tudo, a samba quer sair, não pode porque acorda o joão, mas sai, late alto, ele acorda, panelinha de café pequeno, jornal, sabão de coco, plástico no lixo, torrada com geleia e queijo minas, sempre me espanto como o café da manhã é bom, todo dia igual mas não faz mal, gosto de poucas coisas sempre idênticas mas o café pode o mesmo até morrer, e a laranja bahia de sobremesa no almoço seguida de cafezinho com dois quadradinhos de chocolate, detesto chocolate que não vem dividido em quadradinhos. na aula de hoje, o importante é ter consciência da morte. um bom escritor deve saber que vai morrer. como se preocupar mais com o que se escreve do que com quem escreve? eu falo, mas não sei. a jeanne-marie gagnebin, assistindo uma vez ao programa mais você, da ana maria braga, disse pra que mais eu? queria um programa que chamasse mais o outro, mais eles, mas não mais eu. é esse o busílis, o áporo da questã. graças a deus o português tem o sujeito oculto e o verbo permite a flexão de pessoa. vocês já pensaram que o verbo tem flexão de pessoa, número e tempo? é demais para mim.